Membros do serviço ucraniano disparam um morteiro contra as tropas russas fora da cidade de Bakhmut, na linha de frente
Membros do serviço ucraniano disparam um morteiro contra as tropas russas fora da cidade de Bakhmut, na linha de frente, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, na região de Donetsk, Ucrânia, 6 de março de 2023. Radio Free Europe/Radio Liberty/Serhii Nuzhnenko via REUTERS Reuters

A Casa Branca estimou na segunda-feira que os militares da Rússia sofreram 100.000 baixas nos últimos cinco meses na luta contra a Ucrânia na região de Bakhmut.

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse a repórteres que o número, baseado em estimativas da inteligência dos EUA, inclui mais de 20.000 mortos, metade deles do grupo mercenário Wagner, que inclui condenados libertados da prisão para se juntar aos combates.

"A tentativa da Rússia de uma ofensiva em Donbass em grande parte por meio de Bakhmut falhou", disse Kirby. "A Rússia foi incapaz de tomar qualquer território estratégico e significativo real."

Ele disse que os russos obtiveram alguns ganhos incrementais em Bakhmut, mas que isso teve um "custo terrível, terrível" e que as defesas da Ucrânia na região continuam fortes.

"A Rússia esgotou seus estoques militares e suas forças armadas e, desde dezembro, estimamos que a Rússia sofreu mais de 100.000 baixas, incluindo mais de 20.000 mortos em ação, quase metade dos quais eram soldados de Wagner", disse ele.

"São realmente impressionantes esses números", acrescentou Kirby, dizendo que o total é três vezes o número de baixas americanas na campanha de Guadalcanal na Segunda Guerra Mundial.

Kirby disse que outro pacote de armas dos EUA para a Ucrânia seria anunciado em breve.